Rio de Janeiro, Brasil — A busca por justiça no emblemático caso do assassinato de Daniella Perez, ocorrido em 1992, ganha um novo capítulo. A Justiça do Rio de Janeiro intensificou os esforços para localizar bens de Paula Nogueira Peixoto, anteriormente conhecida como Paula Thomaz, condenada pelo crime. A ação visa a quitação de uma indenização moral à mãe da vítima, Glória Perez, no valor de 250 salários mínimos, aproximadamente R$ 303 mil.
O sumiço de um bem-chave
O foco atual da investigação está em um veículo Chevrolet Spin, registrado em nome de Sérgio Peixoto, marido de Paula. O carro foi penhorado judicialmente, mas não foi encontrado pelas autoridades. Paula foi intimada a informar o paradeiro do bem, essencial para cumprir a sentença de reparação.
Contexto jurídico e resistência
Em 2022, o Ministério Público recomendou o encerramento do processo, citando a ausência de bens no nome de Paula. Contudo, Glória Perez recorreu e conseguiu reabrir o caso. Como Paula está casada há mais de uma década, ela teria direito a 50% dos bens do marido, o que reacende as esperanças de que a indenização possa ser cumprida.
Glória Perez: Resiliência em busca de justiça
Glória Perez, incansável na luta pela memória da filha e pela responsabilização dos culpados, continua a exigir que a condenação seja cumprida. A atitude firme da mãe de Daniella inspira debates sobre a impunidade e a eficiência do sistema de Justiça brasileiro.
Essa história reflete o impacto duradouro de um crime que marcou o país e levanta discussões sobre o direito à reparação e à memória.